No dia 1º de outubro celebra-se no Brasil o Dia do Idoso, uma data para importantes reflexões sobre como a sociedade está lidando com o envelhecimento da população como um todo. Em pouco mais de 10 anos, segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil terá mais idosos do que o total de crianças entre zero e 14 anos. De acordo com as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2030 um quinto da população brasileira terá 60 anos de idade ou mais. Atualmente, o país figura entre as cinco maiores populações de idosos do mundo.
Nos últimos anos, este visível – e comprovado – envelhecimento da população brasileira gerou um nicho de trabalho bastante promissor, o de cuidador de idosos, a ocupação que mais cresce no país segundo dados oficiais. Entre 2007 e 2017, a função passou de 5.263 para 34.051 empregados (alta de quase 550%), conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em relação à procura, os cursos de formação de cuidadores de idoso tiveram um aumento de 84% em 2018, quando comparados aos dados de 2017.
O cenário evidencia duas conclusões. A primeira: a demanda por serviços e produtos voltados a idosos tem crescido e tende a seguir em alta, tornando a área extremamente atrativa para quem está ingressando ou pretende ingressar no mercado nos próximos anos. E a segunda: além de empatia, paciência e dedicação, os interessados em atuar nesta área precisam de habilidades técnicas que só podem ser adquiridas em uma formação profissional.