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Atividades físicas e lúdicas previnem a Síndrome de Burnout

Redação Graciolijunho 7, 2019

A Síndrome de Burnout foi incluída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na Classificação Internacional de Doenças, que apresenta estatísticas de saúde que serão prevalentes nos próximos anos. Segundo a OMS, o burnout é definido como “uma síndrome resultante de um stress crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”. Se caracteriza por sensação de esgotamento ou sentimentos negativos relacionados ao trabalho e eficácia profissional reduzida, decorrente do excesso de cobranças ou acúmulo de responsabilidades.
Segundo o terapeuta e idealizador de Ramarante, Ricardo Amarante, o esgotamento não é apenas mental. “Se você não se alimenta direito e você força demais seu corpo, ele começa a causar pequenos sinais e isso pode se transformar em doença”, explica. Um dos trabalhos oferecidos pela empresa, a prática de Lian Gong, uma técnica chinesa criada na época de industrialização na China, em que pessoas começaram a ter movimentos muitos repetitivos, pressão, prazos e estresse.

Síndrome de Burnout
É importante dar uma pausa no trabalho, ter uma oportunidade de respirar e acertar a postura, evitando dores e desconfortos que interferem no rendimento do trabalho. Movimentar o corpo com as ginásticas laborais ou meditação para retomar o foco e concentração, assim como dedicar-se à relacionamentos familiares, atividades de lazer e tomar algumas medidas como negociar limites de trabalho. “Praticando o Lian Gong, você consegue ter o foco no objetivo para reestruturar o corpo físico, acertando as articulações e a respiração”, explica Ricardo. “Podemos trabalhar com a meditação também para desacelerar a ansiedade e trazer a autopercepção de volta”, comenta.
Além disso, o terapeuta diz que é importante ensinar para os gestores das empresas como lidar com as questões emocionais do seu time. “A partir do momento que eles (gestores) começarem a compreender isso, entenderem os processos que as pessoas estiverem passando e dar vazão para isso, as pessoas vão aliviar as questões e, consequentemente, melhorar o ambiente de trabalho”, diz Amarante.

Síndrome de Burnout
Durante o trabalho, a pressão psicológica e moral é grande, pois nesse período do dia as pessoas não podem trazer as questões emocionais à tona por acreditar que isso baixa a produtividade. Segundo Ricardo, o problema do seu colega também te sobrecarrega. “O mais importante é como o gestor lida com as questões emocionais do seu time, entre discussões e questões de ego, por exemplo. Junto com a saúde vem a felicidade e o prazer em trabalhar”, explica.
As profissões que estão mais propícias a ter burnout são as que correm mais riscos e trabalham sob pressão, como policiais, professores, jornalistas, médicos e enfermeiros. Alguns dos sintomas que indicam a síndrome são emocionais como a sensação de não dar conta das tarefas, indiferença e perda de personalidade e baixa satisfação profissional ou físicos como dor de cabeça frequente, insônia, falta de concentração, pressão alta e dores musculares.

 

 

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