Criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, o Dia Mundial da Saúde é comemorado hoje, dia 7 de abril. Em tempos de pandemia esta data tem ainda mais relevância, pois seu principal objetivo é conscientizar sobre a preservação da saúde por meio da prática de hábitos positivos no dia a dia. Uma das principais aliadas para manter a longevidade, o bem-estar e para ter uma melhor qualidade de vida, é a alimentação saudável.

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Alimentar-se bem é sinônimo de manter o bom funcionamento do corpo. Segundo Cyntia Maureen, nutricionista da rede Superbom, um cardápio balanceado ajuda o sistema imunológico, melhora o humor e a memória, reduz o cansaço e o estresse, melhora a qualidade do sono, previne o envelhecimento precoce da pele, melhora o sistema digestivo e fornece disposição e mais energia para as atividades do dia a dia.

Uma alimentação rica em carboidratos, proteínas, gorduras saudáveis, fibras, vitaminas, minerais e boa ingestão de água é essencial para manter o sistema imunológico funcionando bem. A profissional separou alguns benefícios que a refeição balanceada, rica em alimentos naturais, é capaz de promover.

Previne contra o câncer

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), praticar atividades físicas, evitar bebidas alcoólicas e manter o peso adequado são ações simples capazes de evitar 28% de todos os casos de câncer. “Uma dieta com base em alimentos vegetais e reduzida de açúcares e sal demonstra grandes benefícios em relação a prevenção contra o câncer. Além disso, abusar das verduras, legumes, frutas e cereais integrais, por serem ricos em antioxidantes, auxilia a defesa do corpo a destruir agentes cancerígenos, podendo ajudar a reverter estágios iniciais de câncer”, afirma a nutricionista.

Ajuda contra as doenças cardiovasculares

Essa enfermidade está ligada ao consumo excessivo de gorduras, pois ela eleva o nível de colesterol no organismo. “Neste caso o ideal é inserir na dieta fibras que impedem o depósito de gordura nas artérias, como por exemplo, as presentes nas proteínas vegetais, aveia e outros cereais integrais, sementes e oleaginosas”, explica Cyntia.

Combate a Obesidade

De acordo com números da ONU, a obesidade contribui para quatro milhões de mortes todos os anos. Nestes casos os vilões são os alimentos industrializados, de baixo valor nutricional, ricos em gordura saturada e carboidratos simples. “Toda reeducação alimentar leva um tempo, mas precisa ser feita aos poucos. Substituir o refrigerante pelo suco natural, as frituras por assados, e ingerir mais vegetais e frutas ao dia pode ajudar a ter uma refeição mais saudável sem perder o sabor”, comenta Maureen

Aumenta a imunidade

Os trilhões de micro-organismos que vivem dentro do corpo são, cada vez mais, reconhecidos como cruciais para a saúde em geral: não só ajudam a digerir os alimentos, mas também produzem nutrientes e fortalecem o sistema imunológico. “Uma alimentação isenta de alimentos cárneos contribui para manter nossa flora intestinal em melhor funcionamento e colabora para que os micro-organismos trabalhem com mais eficácia”, pontua a consultora.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a população brasileira possui um alto índice de obesidade e o percentual de pessoas consideradas obesas, acima dos 20 anos, mais que dobrou entre 2003 e 2019. “Com números tão alarmantes, é importante que as pessoas tenham amparo nutricional. A alimentação correta minimiza diversas doenças e prolonga a vida”, comenta a nutricionista da Dietbox, Júlia Canabarro.
Confira mais algumas dicas para incorporar à sua rotina:

• Fazer de alimentos ‘in natura’ a base da alimentação;
• Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar;
• Limitar o consumo de processados;
• Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, como refeições congeladas, refrigerantes, cachorros-quentes, fast-food, biscoitos embalados e bolos;
• Evitar ficar períodos longos sem se alimentar;
• Fazer compras em locais que oferecem variedades de alimentos ‘in natura’ ou pouco processados;
• Criar o hábito, se possível, de preparar a própria comida, pois irá delimitar o que é bom e a quantidade certa, de acordo com o nutricionista;
• Dar preferência, quando fora de casa, aos locais que servem refeições feitas na hora.