Muita gente não sabe, mas um dos rituais de magia mais poderosos é a tatuagem. Se você tem uma tatuagem você já fez um ritual. A astróloga e ocultista Sara Koimbra explica porque é tão importante pensar bem e pesquisar muito os símbolos que serão eternizados na pele.
“Confúcio dizia que o mundo não é regido por leis ou regras, mas por imagens e símbolos. Jung, mais para a frente, discorreu sobre isso também para falar dos arquétipos. Então ao fazer uma tatuagem, aquele símbolo vai trazer uma energia específica, conforme o que a pessoa escolheu, além da sua própria”, explica Koimbra.
Partindo do pressuposto de que os símbolos regem a nossa vida e os arquétipos influenciam o nosso subconsciente, nosso sistema límbico, é possível entender a importância de colocar um símbolo fixo sobre a pele. Ao escolher um determinado desenho, toda a energia que permeia aquela imagem é trazida para o corpo, e isso também influencia a autoimagem, como a pessoa se vê todos os dias.
“Então é importante que a pessoa entenda muito bem quais são os prós e os contras da imagem que está colocando no seu corpo, porque ela está trazendo para si, para seu templo, e vai mexer no subconsciente, na frequência vibracional como um todo”, aconselha Koimbra.
Tatuar é um ritual. Antigamente, alguns povos tinham a tatuagem como um ato sagrado. Depois de determinada idade ou prova de evolução, a pessoa era marcada na pele porque era um sinal aos deuses de alguma forma. Então a tatuagem é um ritual místico de inserção de arquétipo no subconsciente.
Por isso, é muito importante que se analise profundamente o símbolo escolhido, o contexto, como a pessoa se sente, se faz sentido só naquele momento ou vai continuar fazendo sentido ao longo dos anos, a história daquela imagem e como o inconsciente coletivo sempre percebeu. “É possível ter uma interpretação individual do símbolo, mas é importante que se analise também a interpretação coletiva daquele símbolo, porque o inconsciente coletivo rege as nossas ações também”, explica a ocultista.
Não tatue nome de ninguém
Para tatuar nomes de pessoas também é necessário ter cautela. Quando se trata de filhos, pais ou amigos Sara dá a dica. “Eu sempre pergunto como é o relacionamento de quem deseja tatuar com essa pessoa, porque se é muito conflituoso, com ciúme possessivo, só vai exacerbar essa energia. Já quando é o nome de alguém que morreu, é importante avaliar como se sente em relação a essa partida, a essa ausência, e se estiver tranquilo com isso, então não há problema, mas se for sofrido, então é melhor não fazer”, alerta a astróloga.
Se for uma pessoa muito especial, mas o relacionamento passa por alguns momentos delicados, o conselho é colocar um símbolo de equilíbrio junto ao nome. “Cada um tem uma percepção individual, mas se, para o tatuado, estiver tudo bem e é uma pessoa muito amada, depois de analisar qual é o seu sentimento sobre aquela pessoa, pode tatuar”, aconselha Sara.
Já nome de pessoas com quem se relacionou jamais, porque estará colocando a energia ali e depois, se for necessário se desvencilhar da pessoa pode ser difícil, já que está na pele que a pessoa está lá.
Tatuei me arrependi, o que faço?
Segundo a astróloga, o melhor é apagar ou colocar um símbolo por cima. “O importante é que você tire aquele arquétipo e coloque um outro”.