8 de março, Dia Internacional da Mulher, é a data que simboliza a luta das mulheres em busca de condições equiparadas a dos homens, oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Inicialmente, a data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.
Embora as mulheres sigam na luta pela igualdade, o caminho ainda é longo. E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, para 41% das brasileiras ainda não existe igualdade efetiva de direitos entre mulheres em homens, principalmente para as mulheres dos 30 aos 34 anos, e dos 40 aos 44 anos, com 44% das participantes. Já para os homens, 61% acreditam que a igualdade de direitos existe.
Diferença por Estado
Os dados por estado demonstram que Roraima é o estado em que mais mulheres acreditam não ter diferença de direitos, com 79% das entrevistadas. No Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, pelo menos 59% das participantes não percebem diferenças. Já em São Paulo e em Minas Gerais, 58% e 56%, respectivamente, percebem igualdade de direitos. O Distrito Federal, por sua vez, é o estado com o menor percentual de percepção, com 45% das participantes.
Planejamento familiar
O Ministério da Saúde constatou que o percentual de mulheres que optaram pela maternidade após os 40 anos, aumentou para 49,5% em 20 anos. Esse adiamento está, muitas vezes, relacionado a focar na sua carreira profissional e em alguns casos, se culpam por, supostamente, falharem como mães ou profissionais.
Conforme o estudo, 42% das brasileiras tiveram ou têm seu planejamento familiar impactado por motivos profissionais.
- Principalmente as mulheres dos 35 aos 39 anos, com 48% das participantes.
- Já entre os homens, esta alteração no planejamento familiar sobe para 47%.
- No Distrito Federal e no Rio de Janeiro, 50% e 47%, respectivamente, já mudaram seu planejamento familiar.
- Em São Paulo e em Santa Catarina, 44% das entrevistadas alteraram o planejamento familiar por motivos profissionais.
Confira os dados completos da pesquisa: