Uma corrida contra o tempo foi traçada para que cientistas possam utilizar o Sirius, laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, no combate ao coronavírus. O objetivo é que as linhas de pesquisas ofereçam imagens inéditas das interações entre vírus e células humanas, para descobrir destalhes de como funciona no corpo humano e, assim, desenvolver ferramentas para combater o Sars-Cov-2.
Entre as fases do projeto, duas se destacam: Cateretê e Manacá. A primeira produz imagens de células únicas, que permite que os cientistas vejam como o vírus se comporta dentro da célula humana e, devido aos estudos e pesquisas desenvolvidas, pela primeira vez, eles conseguiram ver e resolver os processos biológicos. Já a segunda será dedicada a técnicas de Cristalografia de Proteínas por Raios X, que pode ser responsável por auxiliar os pesquisadores a encontrar ou melhorar um fármaco, que poderá inibir o coronavírus.