O termo slow já dominou diversas frentes do cotidiano. Porém, você conhece o Slow Design? A coordenadora do curso de Design do Instituto Mauá de Tecnologia, Cláudia Alquezar Facca, conta que o movimento surgiu no início do século XXI, encabeçado pelo designer-ativista inglês Alastair Fuad-Luke. “Trata-se de um novo paradigma onde o papel do design é equilibrar as necessidades socioculturais e individuais com o bem-estar das pessoas e do meio ambiente”, explica.
Seja sustentável!
De acordo com a coordenadora, para adotar o Slow Design é importante pensar nas suas reais necessidades. “Questione se de fato você precisa de mais um objeto ou se poderiam suprir suas necessidades de outra forma, por meio da reciclagem, do reaproveitamento, da transformação e da ampliação da sua vida útil”, conta.
Além de refletir sobre o ciclo de vida do produto, os objetos do Slow Design possuem maior durabilidade do que aqueles encontrados no mercado, é o que conta Cláudia: “Um projeto baseado em Slow Design deveria ser consumido o mais devagar possível, durando um tempo maior, talvez para sempre, ao contrário dos produtos com uma obsolescência programada feitos para quebrarem e serem descartados rapidamente”.
Dicas da especialista:
Gostou do movimento sustentável? Então, conheça as dicas de Cláudia Alquezar Facca para quem quer adotar este estilo em seus ambientes:
- Pense primeiro nas pessoas que irão utilizar esse local: o que elas realmente precisam, desejam ou esperam?
- Aproveite objetos existentes reciclando, repaginando, reformando, transformando e dando uma nova vida, mais longa, ao que já foi produzido;
- Se for necessário adquirir novos objetos, privilegiar a produção local, artesanal, natural, consumindo o mínimo possível.