Segundo o Sindicato da Habitação (Secovi), entre agosto de 2018 e julho de 2019, foram comercializados 3.827 imóveis novos em Campinas, representando uma alta de 92% em relação às 1.993 residências vendidas e contabilizadas no último levantamento, realizado no mesmo período de 2017/2018.
Para entender mais sobre esse crescimento, a redação da Campinas Cafe convidou o responsável pela comunicação Regional SP EBM, Tiago Simão, para conversar sobre a iniciativa da empresa do setor da construção civil em investir na cidade campineira. Confira!
Qual o diferencial de Campinas para a construção civil?
Neste ano, o mercado imobiliário em Campinas cresceu 92% em comparação ao ano anterior. Isso se deve principalmente a dois fatores: a confiança do consumidor que foi retomada após medidas das taxas de juros, e ações atreladas à inflação. É um excelente mercado para o investimento.
Por que vocês escolheram essa cidade para os novos empreendimentos da EBM?
A EBM está no mercado há 38 anos, e sempre olhou com bons olhos para Campinas. Neste ano, com o crescimento dos investimentos e lançamentos na cidade na casa de 29% superior a 2018, julgamos ser o momento oportuno.
Com a queda da Selic, os bancos reduziram as taxas dos financiamentos imobiliários. Quais serão os impactos para a cidade?
Esperamos um aumento ainda maior no número geral de vendas e uma diversificação de produtos. Hoje, apartamentos compactos e com dois dormitórios são os mais procurados em Campinas. Tudo isso gera maior investimento no setor e, consequentemente, maior número de empregos, além de uma reação positiva da economia.
Em setembro, o Banco Central cortou a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, o que levou a SELIC à 5,50% ao ano, a menor taxa dos últimos tempos. Assim, a tendência é de que ela caia ainda mais até o final deste ano, com perspectiva de chegar a 4,5% em dezembro.