Assim como os seres humanos, os pets também demandam cuidados e técnicas especiais em casos de primeiros socorros. Seja o tutor, ou profissionais que convivem com animais, conhecer esses métodos é fundamental para salvar a vida deles em algum contratempo. Mas, vale lembrar que a primeira e principal forma de proteger seu pet é levando-o ao veterinário periodicamente. Há doenças que são silenciosas e podem trazer danos irreversíveis ao animal.
A médica veterinária especializada em fisioterapia, acupuntura e nutrição, Andressa Gontijo trouxe para o Brasil o conceito de pet sitter (babá de animais), ao lado de processos que garantem qualidade aos atendimentos. “Para quem passa muito tempo com os animais, como pet sitters ou tosadores, é comum evidenciar situações que deixam os bichos desconfortáveis ou estressados, por isso é importante estar preparado para essas ocorrências”, explica.
Quais são os sinais de que os animais estão em perigo?
Primeiro de tudo é importante conhecer bem o pet, pois os primeiros sinais são mudanças comportamentais, como ficar agitado, quieto demais ou parar de se alimentar e beber água. Depois disso outras coisas poderão ser avaliadas, como por exemplo, cor da mucosa, batimento cardíaco, e temperatura corpórea. Isso ajudará a avaliar em que situação o animal se encontra.
Como identificá-los?
No caso de profissionais da área, como pet sitter ou tosadores, é importante que a pessoa tenha conhecimento básico de primeiros socorros, ou mesmo um curso de enfermeiro veterinário. Além disso, ela deverá contar com um kit de primeiros socorros, que contenha: termômetro, tesoura e gaze.
Qual é a primeira ação que o tutor deve tomar nesse momento?
Por mais difícil que seja, a primeira ação é ficar calmo. No desespero, tudo pode piorar. Então, manter a calma e entender o que está ocorrendo já é um grande passo para aí sim dar os próximos passos e procurar ajuda de um médico veterinário.
Quais são as emergências mais recorrentes e de que forma podemos evitá-las?
O mais recorrente são as emergências gástricas, como ingestão de objetos, ou mesmo de alimentos que não podem. Nesse caso, vale ressaltar a importância de manter esse tipo de objeto fora do alcance do pet.