O documentário de origem francesa e intitulado “Sapiens: O novo início”, lançado no Brasil pela plataforma da NET/Claro, chamada Curta!On, mostra a rotina de um trabalho investigativo por uma equipe de arqueologia internacional que descobriram fatos que podem mudar o reconhecimento da história da humanidade sobre seus ancestrais mais distantes.

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Imagem: Divulgação

Uma equipe, comandada pelo cineasta Olivier Julien, se deslocou até um sítio arqueológico onde foi encontrado o tal fóssil que provocou uma reviravolta na palenteologia contemporânea. O crânio do chamado “homem de Irhoud”, foi descoberto por um mineiro em 1960 e inicialmente, naquela época, datado com 40mil anos pelo método do carbono-14. Porém, vinte anos após a descoberta, pesquisas indicaram que na verdade se tratava de 300mil anos, tornando-o o fóssil mais antigo de um homo sapiens que temos conhecimento. A teoria de que o homem moderno teria evoluído de ancestrais primitivos do leste da África, há 200mil anos, estaria equivocada.

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O documetário foi produzido pela Arte France e pela Bellota Films, e mostra técnicas da palenteologia para datação desses fósseis encontrados, com o uso da termoluminescência, e as consequências de tais descobertas feitas pela equipe de paleontólogos, chefiada pelo cientista francês Jean-Jacques Hublin e pelo marroquino Abdelouahed Ben-Ncer. O documentários está disponível no Curta!On, que se encontra na plataforma NOW para assinantes da NET/Claro.

Ainda, para quem se interesse por história e sociedade, o Curta!On indica a produção: Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros. A série documental mostra as duas teorias da chegada do homem no continente americano e os vestígios que resistiram ao tempo das populações que residiram o interior das terras brasileiras. Em 6 episódios, realizados em localidades diversas e distintas do Brasil.