O Palco Giratório, circuito nacional de artes cênicas do Sesc, chega a sua 22ª edição como uma ação integrada que fomenta a circulação nacional de espetáculos e apresenta um importante panorama cultural do país. Iniciada no último dia 28 de março, em Natal (RN), o Circuito já passou por Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Manaus.
O Sesc Campinas recebe, nos dias 15 e 16 de agosto, às 20h, a montagem “Traga-me a Cabeça de Lima Barreto”, do grupo Cia. Dos Comuns, do Rio de Janeiro, que retrata as várias facetas da personalidade e genialidade do escritor brasileiro Lima Barreto, sua vida, sua família, a loucura, o alcoolismo, o racismo, sua convivência com a pobreza, sua obra não reconhecida, suas lembranças e tristezas. Já nos dias 24 de agosto, às 19h e 25 de agosto, às 18h, a peça “Se Eu fosse Iracema, da Cia 1Comum Coletivo, do Rio de Janeiro, propõe um olhar sobre o universo indígena brasileiro.
Em Campinas, no dia 25 de agosto, acontece o “Pensamento Giratório”, às 14h, que será um debate sobre o papel e os limites do artista, considerando o conceito de lugar de fala, que tem extrema importância na luta de sujeitos historicamente discriminados e excluídos.
“Constituindo um empenho de democratização de toda diversidade cultural nacional que alcança pequenas, médias e grandes cidades, o Festival Palco Giratório promove há 22 anos, a difusão de trabalhos de artes cênicas por meio da circulação de grupos e companhias de teatro, dança e performance. O Sesc São Paulo toma parte dessa empreitada, entendendo a importância do trabalho coletivo como meio de conhecer a pluralidade de expressões cênicas nas regiões do país”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo.
A cada ano, uma curadoria formada por profissionais do Sesc de todo o Brasil aponta pistas, ideias, pensamentos e ações que sugerem questões e tendências latentes no teatro brasileiro. Os desafios apontados em 2019 convocam a uma reflexão acerca das estratégias e modos de atuação do circo, dança, teatro e suas interfaces, para promover ainda mais a existência e a sustentabilidade das artes cênicas.
Programação – SESC CAMPINAS
Traga-me a Cabeça de Lima Barreto (Cia. dos Comuns – RJ)
Gênero: Teatro
Classificação etária: 14 anos
Duração: 60 minutos
Sinopse: Inspirada livremente na obra de Lima Barreto (1881-1922), especialmente nos livros Diário íntimo e Cemitério dos vivos, o monólogo teatral reúne trechos de memórias impressas em suas obras, entrecruzadas com livre imaginação. A peça mostra as várias facetas da personalidade e da genialidade de Lima Barreto, sua vida, sua família, a loucura, o alcoolismo, o racismo, sua convivência com a pobreza, sua obra não reconhecida, suas lembranças e tristezas.
Cia. dos Comuns
Grupo de teatro formado por atrizes e atores negros com a missão artística e política de desenvolver uma pesquisa teatral negra que possibilite maior conhecimento da nossa cultura, além de estimular o apuro técnico e ampliação do espaço de atuação profissional de artistas e técnicos negros no mundo das artes cênicas.
Dias 15 e 16 de agosto, às 20h.
Valor: R$ 25 (inteira) / R$12,50 (meia entrada)
** *30 minutos antes do espetáculo haverá uma mediação para o público cego, além de audiodescrição nos dois dias de apresentação
SE EU FOSSE IRACEMA (1Comum Coletivo – RJ)
Gênero: Teatro Adulto
Classificação etária: 14 anos
Duração: 60 Minutos
Sinopse: Com referências que vão desde os mitos e rituais de várias etnias originárias do país a aspectos como a demarcação de terras e outros direitos fundamentais, o espetáculo propõe um olhar sobre o universo indígena brasileiro.
1Comum Coletivo – RJ
A primeira pesquisa de linguagem do Coletivo nasceu da inquietação provocada por uma carta de outubro de 2012, em que os Guarani e os Kaiowá pediam que se decretasse sua morte coletiva em vez de lhes tirarem a terra originária. A partir dessa pesquisa, nasceu o monólogo Se eu fosse Iracema.
Dias: 24 de agosto, às 19h e 25 de agosto, às 18h
Valor: R$ 25 (Inteira) / R$ 12,50 (Meia Entrada)
PENSAMENTO GIRATÓRIO (1Comum Coletivo – RJ)
PROCESSOS ARTÍSTICOS, PLURALIDADES E COEXISTÊNCIAS
Sinopse: debate sobre o papel e os limites do artista, considerando o conceito de lugar de fala, que tem extrema importância na luta de sujeitos historicamente discriminados e excluídos.
Dia: 25 de agosto, às 14h
Valor: Grátis (Retirada de ingresso no dia da atividade)
Serviço:
Data: 15, 16, 24 e 25 de agosto.
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