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Dia do Escritor Brasileiro: 8 dicas de livros nacionais para comemorar a data

Redação Graciolijulho 25, 2023

Foto: Canva

No dia 25 de julho é celebrado o Dia do Escritor Brasileiro, que é um indivíduo solitário com uma mente povoada por fantasias e ideias, as quais ele dedica dias e dias para passá-las para o papel. Neste dia, os leitores são convidados a mergulhar nas obras dos escritores brasileiros, apreciando a beleza das palavras e a profundidade das histórias. Para celebrar a data, a Campinas Cafe separou para os leitores 8 livros de autores nacionais:

 

  1. A Cabeça do Santo, por Socorro Alcioli

    Foto: reprodução Amazon
    Foto: reprodução Amazon

    Um livro de realismo mágico, “A cabeça do santo”, da jornalista e escritora Socorro Acioli. A obra conta a história de Samuel, um jovem que vive em um pequeno vilarejo no interior do Nordeste brasileiro. Após a morte de sua mãe, ele recebe uma revelação: a cabeça de seu pai, que ele nunca conheceu, está enterrada em uma mala no Rio de Janeiro. Movido pela curiosidade e em busca de respostas sobre sua identidade, Samuel decide embarcar em uma jornada repleta de aventuras e encontros inusitados para encontrar a cabeça do santo, como seu pai é conhecido. O livro aborda temas como busca por identidade, família, espiritualidade e as diferentes realidades do Brasil.

 

 

  1. A Natureza da Mordida, por Carla Madeira

    Foto: reprodução Amazon
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    “O que você não tem mais que te entristece tanto?” É com esta pergunta que Biá, uma psicanalista aposentada, apaixonada por literatura, aborda a jovem jornalista Olívia pela primeira vez ao encontrá-la sentada à mesa de um sebo improvisado. A provocação inesperada, vinda de uma estranha, capaz de ouvir “como quem abraça”, desencadeia uma sucessão de encontros, marcados pela intimidade crescente e que aos poucos revelam as histórias das duas mulheres. “Nossa amizade começou assim, enquanto nos afogávamos”, relata Olívia. Com alternância entre as vozes, a força narrativa objetiva, descritiva e linear de Olívia contrapõe-se às anotações esparsas de Biá, cujos fragmentos de uma memória já falha e pouco confiável conduzem a um ponto de virada na trama que irá revelar ao leitor eventos que marcaram o passado de cada uma, evidenciando o paralelo entre as diferentes formas de abandono sofridas (e perpetradas) pelas duas amigas.

 

  1. Torto Arado, por Itamar Vieira Junior

    Foto: reprodução Amazon
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    Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas ― a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.

 

 

 

 

 

  1. A Arma Escarlate, por Renata Ventura

    Foto: reprodução Amazon
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    O ano é 1997. Em meio a um intenso tiroteio, durante uma das épocas mais sangrentas da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, um menino de 13 anos descobre que é bruxo. Jurado de morte pelos chefes do tráfico, Hugo foge com apenas um objetivo em mente: aprender magia o suficiente para voltar e enfrentar o bandido que ameaça sua família. Neste processo de aprendizado, no entanto, ele pode acabar por descobrir o quanto de bandido há dentro dele mesmo.

 

 

 

 

  1. O Avesso da Pele, por Jeferson Tenório

    Foto: reprodução Amazon
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    Essa é a história de Pedro, que, após a morte do pai, assassinado numa desastrosa abordagem policial, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, Jeferson Tenório traz à superfície um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos. O que está em jogo é a vida de um homem abalado pelas inevitáveis fraturas existenciais da sua condição de negro em um país racista, um processo de dor, de acerto de contas, mas também de redenção, superação e liberdade.

 

 

  1. Olhos de pixel, por Lucas Mota

    Foto: reprodução Amazon
    Foto: reprodução Amazon

    Tudo que Nina Santteles — mercenária, queer, habitante do submundo — quer é resgatar o amor do filho adolescente e conseguir passagens só de ida para a colônia espacial Chang’e. Quando é detida pela polícia, recebe a oportunidade de capturar o hacker alvo da maior corporação-igreja do país em troca das tão desejadas vagas no paraíso. O problema é que o hacker oferece o mesmo negócio, mas com um adendo: ela não precisará ir contra seus ideais se ajudar a enfrentar a igreja que quer banir a existência de pessoas como ela. Nina vai atravessar explosões e realizar feitos super-humanos para decidir se o preço de se redimir com o filho e dar a ele uma vida melhor vale tanto quanto provar para o mundo que sua existência não é um crime.

 

  1. Tudo é rio, por Carla Madeira

    Foto: reprodução Amazon
    Foto: reprodução Amazon

    Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.

 

 

 

 

 

  1. Olhos D’Água, por Conceição Evaristo

    Foto: reprodução Amazon
    Foto: reprodução Amazon

    Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida? Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”. Em Olhos D’Água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.

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