A cidade de Campinas decretou hoje, 2 de março, a adoção da fase vermelha do Plano São Paulo em combate à pandemia do coronavírus. A partir de quarta-feira, 3 de março, a cidade entra com restrições e validade até 16 de março. Durante esse período, poderão funcionar com atendimento presencial somente serviços considerados essenciais, como supermercados, farmácias, hospitais e entre outros. A medida foi anunciada pelo prefeito Dário Saadi durante uma coletiva ao vivo. O prefeito tratou a situação da cidade como um “quase colapso”.
O que poderá funcionar durante a fase vermelha:
- Saúde: hospitais, farmácias, clínicas, clínicas odontológicas, lavanderias e veterinários;
- Alimentação: supermercados, açougues, padarias, feiras livres. Porém, com restrições de consumo no local.
- Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção.
- Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos.
- Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários, call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos.
- Comunicação social: meios de comunicação social, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão de sons e imagens.
- Construção civil: sem restrições.
“Entre uma situação de quase colapso e adotar uma medida dura, de restrição, nos vamos agir. Sabemos que o poder público precisa agir, mesmo que as decisões sejam difíceis, amargas, e possam impactar numa parcela considerada da população. A omissão pode nos levar a um colapso jamais visto no nosso sistema de saúde”, disse o prefeito durante a live que aconteceu as 15h.