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300 vezes Campinas Cafe: de jornal à revista, conheça a trajetória de 25 anos da publicação na cidade

Redação Graciolinovembro 13, 2019

Campinas Cafe

25 anos, 15.600 páginas, 300 meses e, consequentemente, 300 edições. Ininterruptamente, a “Campinas Cafe traz informação de e para a cidade, e entra na casa do leitor com respeito e cuidado. De um tabloide sobre carros à revista de variedades, que chamamos carinhosamente como almanaque família, a “Campinas Cafe” atravessou décadas, se adaptou às transformações no universo da comunicação, entrou na onda dos ambientes digitais e, agora, relembra toda a trajetória como forma de agradecimento aos anos de companhia! Que venham mais 300!

Sprint News – como tudo começou

 

Campinas Cafe

Em 1994, as bancas de jornal fervilhavam e eram fontes oficiais de informação. Ao mesmo

Cristiane Gracioli

tempo, Campinas como polo tecnológico também clamava por ela. Foi nesse contexto que Cristiane Gracioli, editora, e seu irmão, Eduardo Gracioli, diretor comercial, deram início a uma nova forma de fazer conteúdo. Inspirados e convocados pelo pai, Henrique Gracioli, que na época comandava uma empresa de eventos e era apaixonado pelo universo automotivo, ingressaram nesse universo que hoje se resume não só a uma editora com 25 anos de existência, duas revistas próprias, a “Campinas Cafe” e a “Z Magazine”, além de tantas outras customizadas, como também a dois portais e uma agência de comunicação.

 

 

Campinas Cafe
Eduardo Gracioli

Nasce, então, o jornal “Sprint News”, hoje a atual revista “Campinas Cafe”. Na época, os carros importados ganhavam os holofotes do país. “As  pessoas estavam curiosas por informação. Mas, na época pensamos de que forma poderíamos competir em uma banca com publicações já consagradas. Então, resolvemos não ir para a banca, escolher um nicho de mercado para atuar em frente ao público, e começamos a nos misturar no segmento através de parcerias”, relembra Cristiane. A distribuição via mailling passa a ser o principal atrativo da editora, que sempre entregou suas publicações sem custo para o leitor, apoiada pelos anunciantes e respaldada pela preservação da identidade editorial livre. “Nasce aí, a fórmula que nos manteve firmes e saudáveis até hoje, diante de todo o cenário de transformação que passa o mercado editorial”, salienta a editora.

Redação há 25 anos

Imagine uma redação de jornal sem internet. Depois, apenas com internet discada. Imagine, agora, a busca de informações para se fazer uma publicação. “Hoje, você liga e as pessoas te recebem, mas e quando você está começando? Ninguém sabe que você existe! É uma jornada que nós devemos muito aos anunciantes, porque eles acreditaram em nós mesmo quando não tínhamos números de comprovação”, conta Cristiane.

A edição, que era mensal, tinha tiragem de 10 mil exemplares mensais, e precisava contar com a agilidade humana para driblar a falta de tecnologia. Na época, era necessário tirar e revelar as fotos que seriam divulgadas. Os mais de 1.500 emails que recebemos todos os dias na redação atualmente, chegavam via correio por meio de pilhas de envelopes ou através dos eventos de apresentação, que eram frequentes. “Depois de finalizado, todo jornal tinha que ser salvos em inúmeros disquetes, os quais o diagramador levava até a gráfica e os conferia um a um durante uma madrugada”, explica a editora.

Transição de formato

Campinas Cafe

Do formato tabloide ao standard, do standard ao berliner, do berliner à revista, a “Campinas Cafe” teve dois nomes, três logos e uma evolução editorial rápida. Dos carros aos assuntos de família, a publicação acompanhou as mudanças de mercado e o leitor durante esses 25 anos. “A gente entrava na casa das pessoas, então, tinhámos que aproveitar a família que estava recebendo aquele produto e poderia se interessar por muitos assuntos e clientes. E foi quando começamos a falar de cultura, gastronomia, decoração, turismo, automóveis, pets. O ‘Sprint News’ nasceu como um jornal de carro por uma oportunidade de mercado. Se antes, a informação só vinha de revistas especializadas adquiridas nas bancas, agora chegava na sua casa gratuitamente”, explica o diretor Eduardo Gracioli.

Entrada no digital

Campinas Cafe

Depois de passar, junto com o país e o mundo, por crises e pelas mudanças da sociedade, e nascer no mesmo ano da troca de moeda no Brasil, hoje inserida na era digital, a Campinas Cafe abastece um portal com notícias e informações da cidade e região, sempre com foco em seu nicho e editorias. “Trabalhar com publicações n nicho de mercado sempre foi atraente, porém nos tornava sempre local. A internet nos leva para outros horizontes e elimina fronteiras”, afirma Cris.

O jeito de ser Campinas Cafe

Manter um clima descontraído, leve e inspirador para criar algo que vai chegar nas mãos de uma outra pessoa sempre foi característica fundamental e nunca imposta. O pré-requisito para compor o time da redação sempre foi ser 360°, ou seja, profissionais especialistas em suas áreas e abertos para todas as frentes da comunicação, algo inimaginável para a época e fundamental nos dias de hoje. “Sempre buscamos profissionais com vínculo acadêmico na comunicação, em conexão direta com o jornalismo, além de atenção à fotografia, olhar crítico para a publicidade e respeito pela estética, porque um novo formato de redação requer criatividade, vontade e atitude”, completa Cris.

Hoje, com o grande desafio de manter o leitor interessado e conectado diante da gama de conteúdos que recebe a todo instante, a “Campinas Cafe” busca por atualizações e se mantém pronta para conversar com seu público de diversas formas. O papel continua sendo valorizado, com credibilidade e, aqui,  na nossa redação, sempre apoiado pelas regras e leis de sustentabilidade.

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