A volta às aulas presenciais nas escolas da Rede Municipal de Ensino estão previstas para o dia 8 de setembro, segundo o Plano São Paulo, do Governo do Estado. Para que o retorno ocorra, é preciso que a cidade esteja há 28 dias na fase amarela do plano de reabertura da economia. As aulas devem retornar gradualmente, com um rodízio entre os alunos e respeitando as orientações da OMS.
Na primeira etapa, as atividades voltam com 20% a 35% dos alunos do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Ensinos Profissionalizante e de Qualificação Profissional.
“O limite de alunos por sala de aula (até 35%) será determinado pelo tamanho da classe e a quantidade de alunos por turma”, explicou Solange. “Os alunos que apresentarem alguma comorbidade ou estão no grupo de risco não voltam para a escola. Eles continuarão fazendo suas atividades de forma remota”, acrescentou o prefeito Jonas Donizette.
Quanto as creches da rede municipal de ensino e da rede particular, as atividades devem retornar o atendimento com 20% dos alunos com idade entre 4 e 5 anos. Já em relação aos alunos de até 3 anos, a Secretaria de Educação informou que está aguardando uma orientação do Ministério da Educação e do Governo do Estado.
A volta do funcionamento das creches implicará em uma série de restrições, como: não compartilhamento de brinquedos e objetos pessoais; os parques não poderão ser usados; e as mesas passam a ser individuais. Os profissionais terão álcool gel nas salas de aula e em ambientes compartilhados. retorno das aulas
Todas as unidades escolares municipais de Campinas passarão por higienização várias vezes ao dia, o que inclui limpeza das carteiras e maçanetas. Além disso, as carteiras serão dispostas a uma distância de 1,5 metro para garantir o distanciamento entre os alunos. E na entrada da escola, os estudantes também passarão por aferição da temperatura corporal e terão que higienizar as mãos e as mochilas. retorno das aulas
Os aluno do Ensino Fundamental, EJA e Ensinos de Qualificação Profissional e Profissionalizante receberão kits contendo máscaras, álcool gel e uma garrafa de água individual. Para os alunos surdos, da Educação Especial, serão cedidas máscaras inclusivas.
Os ônibus escolares passarão a transportar no máximo 10 alunos, enquanto micro-ônibus até quatro estudante e vans até dois. E antes de embarcarem no veículo, os alunos terão a temperatura corporal aferida. Os veículos serão higienizados a cada viagem.