
Rafael Franco, CEO Alphacode. Foto divulgação (press manager)
Pagamentos digitais pressionam empresas por mais acessibilidade tecnológica
O mercado global de pagamentos digitais deve alcançar a marca de US$ 14,8 trilhões até 2027, segundo dados da Statista. Um estudo da McKinsey revela que usuários dessas soluções gastam, em média, 30% mais do que consumidores que utilizam dinheiro em espécie ou cartões físicos. No Brasil, o PIX já responde por mais de 30% das transações, enquanto os pagamentos por aproximação seguem em alta.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), em 2024 as movimentações por aproximação somaram R$ 1,5 trilhão, representando 67,2% das compras presenciais. O levantamento aponta ainda que 71% dos consumidores utilizam o recurso regularmente, sendo que mais de 80% das transações são feitas pelo celular.
Para Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos mobile com atuação em delivery, saúde e fintechs, o movimento representa uma transformação estrutural no varejo.
“Além de agilidade, os pagamentos sem contato aumentam o ticket médio e reduzem custos operacionais. Mas exigem das empresas investimento contínuo em atualização tecnológica, inclusão digital e cibersegurança”, afirma.
Apesar da expansão, os desafios persistem. “Muitos consumidores ainda não possuem smartphones compatíveis com NFC, e as empresas precisam atualizar constantemente seus sistemas para garantir a segurança. Autenticação biométrica, criptografia e tokenização já são padrão, mas dependem de manutenção contínua”, explica Franco.
Segundo ele, a próxima onda de inovação deve vir com soluções como o Tap to Pay, que transforma celulares em maquininhas e amplia o acesso a pequenos empreendedores.
“Mais do que nunca, segurança e usabilidade precisam caminhar juntas. Quem enxergar o pagamento como parte da jornada do cliente terá vantagem em fidelização e receita”, conclui.
Benefícios e desafios para empresas
- Agilidade no atendimento: reduz filas e acelera o processo de compra.
- Maior ticket médio: consumidores que usam carteiras digitais gastam em média 30% mais, segundo a McKinsey.
- Segurança reforçada: autenticação biométrica, criptografia e tokenização protegem os dados do cliente.
- Fidelização de clientes: experiência fluida e integrada aumenta o engajamento.
- Redução de custos operacionais: menos fraudes e chargebacks para os varejistas.
- Cibersegurança: necessidade de atualização constante contra novas ameaças digitais.
- Inclusão digital: parte dos consumidores ainda não tem smartphones compatíveis ou domínio da tecnologia.
- Adaptação organizacional: empresas precisam atualizar sistemas e treinar equipes.
- Dependência tecnológica: falhas de conexão ou instabilidade podem afetar as vendas.
“Para o varejista, a chave está em tratar os pagamentos por aproximação como parte da estratégia do negócio, e não apenas como um recurso tecnológico. Isso significa investir em segurança, treinar equipes e garantir que a experiência do cliente seja simples e confiável. Quem fizer essa lição de casa terá mais vendas, mais fidelização e menos custos com fraudes”, conclui o CEO.
Sobre a Alphacode
A empresa iniciou as atividades em 2015 e está presente em São Paulo, Curitiba (PR) e Fortaleza (CE) e Orlando (FL-EUA). Atualmente, é responsável por projetos de grande porte como Domino’s Pizza, Madero e China In Box entre outros, totalizando um atendimento de mais de 20 milhões de pessoas todos os meses, principalmente nos segmentos de Delivery, Saúde e Fintechs.
Para mais informações, visite o site ou o Instagram.
Sobre Rafael Franco
Empresário que atua no mercado de tecnologia há 20 anos, CEO da Alphacode.