Ter uma experiência internacional é algo que povoa a mente de muitos brasileiros e isso independe da idade. Pode ser possível fazer o intercâmbio quando se está na juventude, através do High School ou curso de férias nos períodos de julho e dezembro, por exemplo, como na fase mais madura por pessoas acima dos 25 anos. O fato é que fazer um intercâmbio exige uma avaliação dos seus objetivos pessoais e/ou profissionais.

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De acordo com a pesquisa da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), o número de estudantes que embarcaram para o exterior cresceu 20,46%, em 2018. Os números traduzem o movimento que tem ocorrido: mais pessoas querendo sair da zona de conforto e ter uma experiência de um intercâmbio cultural.

Entretanto, na euforia e felicidade de viajar para outros lugares, muitas pessoas esquecem que assim como a vida traz situações imprevisíveis, no intercâmbio isso também pode ocorrer. Maura Leão, presidente da Associação Brasileira de Agência de Intercâmbio, selecionou seis dicas para você realizar um intercâmbio seguro. Confira!

1- Seguro de viagem

Se organize com o seguro de viagem pelo menos seis meses de antecedência. Com esse tempo é possível quintar o programa escolhido e ao viajar se preocupar só em desfrutar a experiência do intercâmbio tendo como despesas apenas os gastos básicos como transporte, alimentação e passeios.

2- Trabalhar no exterior

É bom o aluno ter contato com o trabalho do local que está visitando, porém dividindo o seu tempo entre lazer, estudo da língua e o trabalho. O importante é o equilíbrio e ter a seguridade de estar trabalhando as horas corretas pela legislação. Cheque a lei de estágio/trabalho no país de destino e fique atento ao valor pago pelo trabalho, além de averiguar quanto ganha um estagiário no local que for realizar o intercâmbio. Fique atento também ao tipo de visto solicitado, o de trabalho voluntário/social, por exemplo, é diferente do visto de estágio.

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3- Cuide da sua mente

Há psicólogos especializados para quem quer fazer um intercâmbio e que atendem inclusive via Skype e/ou outras plataformas online quando você já estiver no local de destino. De acordo com a psicóloga, Fernanda Ventura, houve um aumento no número de distúrbio emocionais entre os brasileiros e isso é refletido no aumento de intercambistas que apresentam algum desajuste emocional. Esse desajuste geralmente não surge no intercâmbio, mas pode ser reforçado quando esse jovem e/ou adulto fica longe do seu habitat natural e podem surgir sintomas como ansiedade, depressão e procrastinação.

4 – Escolha correta da acomodação e destino

Fique atento ao tipo de acomodação que a agência oferece, pode ser residência estudantil ou casa de família. É importante analisar se o perfil oferecido é o que foi combinado e cheque a acomodação oferecida pela internet, além dos  relatos de quem já esteve no local. Quanto a escolha do destino é preciso levar em consideração o clima e idioma que deseja aprender.

5 – Instituição de ensino e qual programa de intercâmbio escolher

Para você compreender melhor tudo que está escrito e as condições de estudos, peça todos os documentos em português, mesmo que você seja fluente em inglês. Além disso, pesquise sobre a instituição de ensino e olhe o site e redes sociais da escola/universidade. Analise qual o seu momento atual na vida e quais ganhos terá com essa experiência para a sua carreira e qualidade de vida, opte pelo intercâmbio que se encaixe ao seus objetivos.

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6- Guarde todos os papéis e não ande sem documentos

Tenha tudo impresso sobre os vistos e o que for dito no consulado brasileiro e no país de destino. Lembre-se que as leis mudam de um país para outro, então ter tudo documentado pode salvar você em alguns apuros. Qualquer coisa que lhe ocorrer no exterior, o documento comprova a sua identidade.