Na última segunda-feira, dia 27, a prefeitura de Campinas anunciou, por meio de live, o Plano de Monitoramento da Pandemia e Flexibilização Social. A partir do dia 4 de maio, a intenção é realizar a abertura gradual dos comércio de Campinas em três fases de 14 dias cada. O documento ainda precisa ser aprovado pelo governados João Dória, já que a quarentena foi prorrogada até o dia 10 de maio em todo estado de São Paulo.

Segundo o prefeito Jonas Donizette, se o plano de flexibilização não funcionar conforme o previsto, a medida de isolamento social voltará a ser aplicada. “Não terei problema nenhum em voltar atrás”, afirmou.

Prefeitura de Campinas
Prefeito, Jonas Donizette, Secretário de Saúde, Cármino de Souza e Diretora do Devisa, Andrea Von Zuben Foto: divulgação prefeitura/ Carlos Bassan

Primeira fase: ênfase no atendimento individual ou de pequena aglomeração

  • Manutenção dos serviços essenciais;
  • Abertura do comércio varejista, com a presença de funcionários trabalhando por turno e controle de entrada de clientes, de acordo com o tamanho do estabelecimento (respeitar distanciamento de 2 metros entre clientes e funcionários);
    • Abertura de empresas de estacionamento de veículos;
  • Abertura de academias de ginástica e pilates, para atividades individuais, desde que respeitado o distanciamento de 2 metros entre as pessoas e que haja limpeza de aparelhos após cada uso;
    • O segmento de estética, beleza e tatuagem poderão funcionar com atendimento em domicílio ou atendimento individual com hora marcada;
    • Abertura de atividades de escritório (tais como imobiliária, engenharia, arquitetura, advocacia, contabilidade, turismo), desde que o local permita ventilação natural e com distanciamento entre os profissionais; os trabalhos possíveis de serem executados em homeoffice devem assim permanecer, manter áreas comuns dos estabelecimentos fechadas ou de
    acesso restrito. As viagens a trabalho devem ser evitadas;
  • Serviços de alimentação, como restaurantes, padarias e congêneres, com atendimento in loco com no máximo 30% da capacidade, devendo priorizar os serviços de entrega;
    • Instituições religiosas podem abrir com regras de distanciamento e utilizando 30% de sua capacidade com recomendação de uso de máscaras, distanciamento de 2 metros entre pessoas, manutenção de condições de higiene e etiqueta respiratória;
    • Empresas de todos os segmentos devem considerar implantação de horas de trabalho escalonadas para reduzir a aglomeração no transporte público durante o horário de pico de deslocamento e evitar aglomerações dentro das empresas (refeitórios, cantinas, espaços comuns…) para trabalhadores cuja natureza da função não permita trabalho remoto;
    • Empresas de todos os segmentos devem aumentar a frequência de limpeza de superfícies frequentemente tocadas (por exemplo, telefones, botões de elevador, computadores, mesas, mesas de almoço, cozinhas, banheiros, caixas registradoras, áreas de estar, contadores de superfície, balcões de atendimento ao cliente, bares, mesas/menus de
    restaurantes);
    • Instituições de Ensino devem permanecer fechadas;
    • Visitas a hospitais e Instituição de Longa Permanência – ILPI devem permanecer proibidas;
    • Cirurgias eletivas podem ser retomadas, desde que sejam procedimentos, que usualmente, não requeiram internação;
    • Retomar atendimentos ambulatoriais.

Segunda fase: ênfase na média aglomeração 

• Mantidos os serviços da fase 1;
• Abertura das atividades em shoppings, com limitação de 50% da capacidade instalada através de controle de vagas de estacionamento;
• Serviços de alimentação, como restaurantes, padarias e congêneres, podem atender in loco com no máximo 50% da capacidade, devendo priorizar os serviços de entrega; incluindo as praças de alimentação dos shoppings;
• Instituições religiosas podem abrir com regras de distanciamento e utilizando 50% de sua capacidade com recomendação de uso de máscaras, distanciamento de 2 metros entre pessoas, manutenção de condições de higiene e etiqueta respiratória;
• Cinemas, estádios e teatros podem abrir com regras de distanciamento e utilizando 30% de sua capacidade com recomendação de uso de máscaras;
• Espaços municipais que possam gerar aglomerações, como teatros, museus e bibliotecas devem funcionar com 30% da capacidade;
• Instituições de Ensino podem reabrir com menor ocupação (exemplo, uma semana aulas virtuais e outra semana, aulas presenciais por séries ou turmas ou um dia para certas turmas e outros para outras) e regras rígidas de distanciamento entre mesas e cadeiras (mais de um metro e oitenta), ventilação das salas de aula, higienização de superfícies, interrupção
periódica de atividades para lavagem de mãos ou uso de álcool gel, limitação de alunos em áreas comuns como refeitórios e pátios para manter distanciamento. Pais que possam manter crianças em casa devem ser estimulados a fazer isto, sem prejuízo de registro de
faltas;
• As viagens de trabalho devem ser restritas ao mínimo possível;
• Cirurgias eletivas que requeiram internação podem ser realizadas.

Terceira fase: atividade próxima à normal, com ênfase na manutenção das medidas de higienização

• Mantidos os serviços das fases 1 e 2;
• Abertura de escolas de esporte, clubes e academias para atividades coletivas e de contato;
• Instituições de Ensino, instituições religiosas e todos os estabelecimentos comerciais ou de escritório podem abrir dentro da sua capacidade instalada, desde que mantenham as regras de etiqueta respiratória, higienização de mãos e ambiente para trabalhadores e usuários; permanece o estímulo ao uso de máscaras;
• Serviços de alimentação, como restaurantes, padarias e congêneres, podem atender in loco dentro da capacidade instalada, mantendo regras rígidas de higiene;
• Bares e casas noturnas podem operar com 50% ocupação;
• Cinemas, estádios e teatros podem abrir com regras de distanciamento e utilizando ainda 50% da capacidade instalada com recomendação de uso de máscaras;
• As pessoas devem evitar ficar muito tempo em locais com grande número de pessoas e devem fazer uso de máscaras;
• As visitas em ILPI e hospitais estão liberadas com regras rígidas de higiene, distanciamento e máscaras;
• As viagens podem ser realizadas, se essenciais.

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