De acordo com a última pesquisa realizada pelo FlipeZap, o preço médio dos imóveis ficou praticamente estável nos primeiros dez meses de 2019, com alta de 0,02%, uma variação menor que a inflação, estipulada em 2,58% no mesmo período. Para o presidente da Habicamp (Associação Regional da Habitação) de Campinas, Francisco de Oliveira Filho, isso representa um saldo positivo para o mercado imobiliário para o final do ano.
“Está gradativamente melhorando, ou seja, não está ainda no ponto que necessitamos, porque houve uma perda muito grande de mão de obra da construção civil. Então, o mercado imobiliário necessita de novas tecnologias para ter um produto melhor para ser vendido”, explica o presidente. Além disso, Francisco explica que a mão de obra especializada da construção civil passa por uma migração para as demais áreas.
O panorama campineiro
Segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a população de Campinas arrecadou R$ 1,8 bilhão em impostos nos últimos dez meses deste ano. Esse número é 6% maior ao valor pago no mesmo período do ano passado.
Entre os impostos arrecadados foram considerados o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e o Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), além de impostos federais, como Imposto de Renda (IR) e Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), além dos tributos estaduais.
De acordo com o presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Filho, o recolhimento na área imobiliária também mostra essa alta do setor. “Os investidores começam a dar um credito maior para o mercado imobiliário”, explica. Mercado imobiliário em Campinas