No Brasil, o Dia dos Namorados, a data foi criada pelo publicitário João Doria, pai do atual governador de São Paulo, sendo celebrada no dia 12 de junho por ser véspera do Dia de Santo Antonio, santo português com tradição de casamenteiro. Por isso, ao longo do dia, veremos as redes sociais transbordarem de declarações de amor, ursinhos de pelúcia, chocolates, rosas vermelhas e muitas fotos de casais apaixonados.

Mas espere! Se você não se planejou a tempo, ou está sem ideia do que comprar de presente, um livro pode ser uma solução criativa, barata e ao mesmo tempo romântica. Ainda mais se a obra retrata a profundidade do amor, assim como as angústias e êxtases em torno desse sentimento.

Ficou interessado? Então confira quatro obras para você surpreender nesse Dia dos Namorados. Confira e se inspire!

O Curso do Amor, de Alain de Botton

livros que celebram o amor

O Curso do Amor é um romance que explora o que acontece após os dias de paixão, bem como o que é necessário fazer para manter o amor vivo, e o que ocorre aos nossos ideais românticos originais quando confrontados com a pressão da vida cotidiana. Através de Rabih e Kirsten, o leitor experimenta os primeiros momentos do enamoramento, a facilidade com que se cai no amor romântico, e a vida após esses momentos tumultuosos. Intercalando a história e os desafios deste casal, estão comentários filosóficos, anotações e um guia sobre o que estamos a ler. O resultado é uma experiência sensorial ficcional, filosófica e psicológica que nos leva a uma identificação profunda com as personagens, e a refletir sobre as experiências de Rabih e de Kirsten sobre o amor. Fresco, visceral e muito convincente, O Curso do Amor é um romance provocador e verosímil para todos os que acreditam no amor.

Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

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Orgulho e Preconceito é um romance da escritora britânica Jane Austen . Publicado pela primeira vez em 1813,a história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de cinco filhas de um proprietário rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire , não muito longe de Londres . Apesar de a história se ambientar no século XIX, tem exercido fascínio mesmo nos leitores modernos, continuando no topo da lista dos livros preferidos e sob a consideração da crítica literária. O interesse atual é resultado de um grande número de adaptações e até de pretensas imitações dos temas e personagens abordados por Austen.

Eleanor & Park, de Rainbow Rowell

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Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como obesa), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo. Vale a leitura.

Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, de Pablo Neruda

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Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada (Veinte poemas de amor y una canción desesperada) é um livro de poesia do poeta chileno Pablo Neruda, em que se cruza o erotismo da poesia que celebra o corpo da mulher, com o gosto que Neruda tem pela natureza. Nestes poemas, é frequente que os dois planos se cruzem, havendo uma certa identificação entre o corpo feminino e o mundo natural, as paisagens, a terra e o mar.

Por Eduardo Villela